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Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

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Geringonça

Charneca em flor, 05.01.17

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 Imagem retirada daqui

Geringonça foi escolhida como Palavra do Ano 2016 e eu fiz parte dos 35% de votantes que elegeram esta palavra. Assim que vi as hipóteses; "campeão", "brexit", "parentalidade", "presidente","turismo", "racismo", "humanista", "empoderamento" e "microcefalia"; achei logo que geringonça foi uma palavra marcante e incontornável em 2016.

Geringonça define-se assim: construção pouco sólida e que se escangalha facilmente; caranguejola, aparelho ou máquina considerada complicada; engenhoca, coisa consertada que funciona a custo figurado sociedade ou empresa de estrutura complexa e pouco credível, qualquer coisa ou ideia engendrada de improviso e que funciona com dificuldade.

Esta palavra adquiriu um significado especial ainda em 2015 mas foi amplamente utilizada em 2016. Este termo foi utilizado pela primeira vez por Vasco Pulido Valente, e depois repetido por Paulo Portas no Parlamente, para "definir" o acordo parlamentar de esquerda que sustenta o actual governo. Inicialmente foi utilizada com sentido depreciativo mas, agora, acho que até é apreciada. O primeiro-ministro, António Costa, utiliza-a com alguma frequência normalmente na frase: "é geringonça mas funciona".

 

Eu acho piada à palavra e, obviamente, não podia estar mais de acordo com a escolha.

No ano de 2015, a palavra escolhida foi "refugiado". Infelzmente continuou a fazer parte do nosso vocabulário diário.

 

Palavra do Ano é uma iniciativa da Porto Editora

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