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Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

Uma citação por semana #52

Charneca em flor, 29.12.18

"La libertad, Sancho, es uno de los más preciosos dones que a los hombres dieron los cielos; con ella no pueden igualarse los tesoros que encierran la tierra y el mar: por la libertad, así como por la honra, se puede y debe aventurar la vida"

                    Dom Quixote de La Mancha pela pena de Miguel Cervantes 

Um autor espanhol para fechar o ano já que também ando por terras de Espanha a encerrar 2018.

Um bom ano de 2019 com muitas leituras e muitas surpresas literárias.

Uma citação por semana #50

Charneca em flor, 10.12.18

"Num gesto que não era o seu, mas que pareceu natural, segurou a mão da mulher, levando-o consigo sem olhar para trás, afastando-a do perigo de viver.

Acabara-se a vertigem de bondade.

E, se ateavessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração. Antes de se deitar, como se apagasse uma vela, soprou a pequena flama do dia."

Clarisse Lispector, Laços de Família no dia do seu aniversário 

Uma citação por semana #49

Charneca em flor, 08.12.18

Esta semana escolhi citar São Francisco de Assis porque, por um lado adoro esta oração, e porque a ele se deve o primeiro presépio de sempre. Como no outro blogue, os presépios estão a ser os protagonistas, achei que fazia sentido lembrar, aqui, as palavras de São Francisco de Assis.

Oração pela Paz

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde há ódio, que eu leve o amor.
Onde há ofensa, que eu leve o perdão.
Onde há discórdia, que eu leve a união.
Onde há dúvida, que eu leve a fé.
Onde há erro, que eu leve a verdade.
Onde há desespero, que eu leve a esperança.
Onde há tristeza, que eu leve a alegria.
Onde há trevas, que eu leve a luz. 
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis

Uma citação por semana #47

Charneca em flor, 23.11.18

"Todos nós hoje nos desabituamos, ou antes, nos desembaraçamos alegremente, do penoso trabalho de verificar. É com impressões fluidas que formamos as nossas maciças conclusões. Para julgar em política o facto mais complexo, largamente nos contentamos com um boato, mal escutado a uma esquina, numa manhã de vento."

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Esta frase parece tão actual, não é? O seu autor conhece tão bem a nossa sociedade actual, a época das fake news que se espalham como um rastilho nas redes sociais (e às vezes até nos meios de comunicação tradicionais). Mas o que é interessante é que o autor desta frase já morreu há mais de 100 anos. Eça de Queiroz é um dos maiores escritores de todos os tempos, analista certeiro da sociedade portuguesa. Muito do que ele escreveu parece extremanente actual. Vem isto a propósito da comemoração dos 130 anos da publicação de "Os Maias" que será assinalada com uma exposição na Fundação Gulbenkian, Tudo o que tenho no saco, Eça e os Maias. 

Se olharmos bem à nossa volta encontramos inúmeros exemplos de pessoas que podiam ser personagens de Eça de Queiroz.  Até me deu vontade de voltar a ler "Os Maias".

Uma citação por semana #46

Charneca em flor, 12.11.18

"A paz começa com um sorriso" Madre Teresa de Calcutá

 

Ontem completaram-se 100 anos sobre o Armistício que pôs fim à Primeira Grande Guerra, um dos conflitos mais sangrentos de sempre. Depois das comemorações em Paris, realizou-se um Fórum pela Paz onde estiveram os principais líderes mundiais. Donald Trump, Presidente dos EUA, não esteve presente. Estranho, não?

Uma citação por semana #42

Charneca em flor, 15.10.18

 




“Momentos de fraqueza na vida qualquer um os poderá ter e, se hoje passamos sem eles, tenhamo-los por certos amanhã.” 

José Saramago, As interminências da morte

Este ano não houve Prémio Nobel da Literatura mas, na semana passada, assinalou-se os 20 anos da atribuição do Prémio Nobel ao português José Saramago. Partilho uma frase do primeiro livro de Saramago que eu li.