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Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

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Uma tarde em cheio

Charneca em flor, 08.05.11
Ontem à tarde fui a um dos meus sítios favoritos no mês de Maio, a Feira do Livro. Esta é já a 81ª edição. Para um país onde, segundo se consta, se lê pouco é obra. Ainda não tinha atravessado a rua encontrei logo uns colegas da faculdade que não via há anos o que é sempre giro. A Feira estava a abarrotar, ainda por cima a um sábado à tarde. E não era só passeio, as pessoas estavam mesmo a comprar livros.
A Feira do Livro tem muitos incentivos para quem gosta de ler. Os preços de Feira são sempre mais baixos do que o normal. Em todos os stands há sempre o Livro do Dia que tem um desconto ainda maior. E há ainda a possibilidade e contactar com inúmeros autores e trazer um livro autografado. Ontem estavam anunciadas muitas sessões de autógrafos principalmente na Praça Leya (grupo que engloba muitas editoras). Infelizmente alguns estavam atrasados. Eu tive a sorte de estarem por lá 2 autores portugueses que comecei a ler há pouco, João Tordo e José Luís Peixoto. O problema é que eles se atrasaram um pouco e eu andei da Praça Leya para a área da Bertrand para ver quem chegava primeiro.
O João Tordo foi simpático mas não consigo ler quase nada do que ele escreveu (e se eu estou habituada a letras difíceis). Para conseguir os livros autografados do José Luís Peixoto tive que esperar quase 40 minutos. Para além do atraso e das pessoas que já lá estavam, ele conversa imenso com os leitores, é uma pessoa muito acessível, explica a história do livro que o leitor comprou, não é só assinar e andar, nota-se que ele gosta do contacto com o público. Valeu bem a pena esperar.
Agora já tenho leitura para mais uns tempos.
 
 
Post publicado em simultâneo no É possível ser feliz...