E o Nobel vai para... Kazuo Ishiguro
Ontem a Academia Nobel Sueca anunciou o Prémio Nobel da Literatura de 2017. Este ano voltaram a escolher um romancista, o escritor inglês, de origem japonesa, Kazuo Ishiguro. Lembro que os últimos laureados fugiram daquilo que era habitual com o cantor Bob Dylan em 2017 ou mesmo com a jornalista Svetlana Alexijevich em 2016.
Segundo a Academia, o prémio foi atribuído a Kazuo Ishiguro porque ele "em grandes romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso ilusório senso de conexão com o mundo"
Uma das obras mais conhecidas de Kazuo Ishiguro é o romance de 1989 "Os despojos do dia" o qual foi adaptado ao cinema em 1993 com as brilhantes interpretações de Anthony Hopkins e Emma Thompson.
O autor é publicado em Portugal pela Editora Gradiva com os títulos "Nocturnos", " Nunca me deixes", "O gigante enterrado", o já referido "Os despojos do dia", "Os inconsolados" e "Quando éramos órfãos". Este autor não é muito popular em Portugal mas é bem provável que, agora, haja uma maior procura pelos títulos publicados em Portugal. Eu nunca tinha ouvido o nome embora conhecesse o filme. Só não fazia ideia de que se tratava de um argumento adaptado a partir de um romance. Talvez ele também venha a fazer parte da minha estante. Por agora ainda tenho que acabar "O caçador do Verão" de Hugo Gonçalves e a obra "A ponte sobre o Drina" de um outro Prémio Nobel que descobri nas minhas últimas férias, Ivo Andrič.