Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

Livros de Cabeceira e outras histórias

Todas as formas de cultura são fontes de felicidade!

Lotaria Literária #91

Charneca em flor, 31.03.20

"As minhas lágrimas puderam aliviá-lo

do seu fardo emprestado - por essa

altura, já ambos descobríramos que o 

destino nunca se engana no nosso nome."

Poesia Reunida

Maria do Rosário Pedreira

Quetzal Poesia

ISBN 978-989-722-047-0

Maria do Rosário Pedreira é uma mulher multifacetada. Poeta exímia tem também colocado a sua mestria na escrita de letras para músicas para variados artistas como, por exemplo, António Zambujo, Salvador Sobral ou Aldina Duarte. Para além disso, é uma editora muito talentosa já que a ela se deve o lançamento dos melhores escritores da nossa época. Já tive o prazer de me cruzar com ela na Feira do Livro e já troquei mensagens com ela nas redes sociais. É uma pessoa extremamente simpática. Este livro acompanhou-me na minha viagem à Escandinávia.

Lotaria Literária #90

Charneca em flor, 30.03.20

"Foi assim que os garotos acabaram por aprender que no extremo meridional de África havia homens tão inteligentes e pacíficos que o seu único entretenimento era sentarem-se a pensar, e que se podia atravessar a pé o mar Egeu saltando de ilha em ilha até ao porto de Salonica."

Cem anos de solidão

Gabriel García Márquez

Dom Quixote

Edição com árvore genealógica da família Buendía

ISBN 978-972-20-3920-8

Excelente opção de leitura se a quarentena se prolongar por muito tempo.

Lotaria Literária #88

Charneca em flor, 28.03.20

"Mais algumas palavras sobre o trânsito: os Chilenos, tão tímidos e amáveis em pessoa, convertem-se em selvagens quando têm um volume nas mãos: aceleram como doidos a ver quem chega primeiro ao próximo semáforo, andam aos ziguezaguez, mudam de mão sem fazer sinal, insultam-se aos gritos ou com gestos."

O meu país inventado

Isabel Allende

Difel

ISBN 978-972-29-0654-2

Mais um livro que nos pode levar a viajar. Desta vez até ao Chile que persistiu na memória de Isabel Allende. Descubram a minha leitura deste livro

Lotaria Literária #87

Charneca em flor, 28.03.20

"E agora eras tu que me abandonavas, que tinhas pressa de regressar à tua vida real - tão longe do deserto, tão longe do sonho, tão longe da nossa solidão a dois!"

No teu deserto

Miguel Sousa Tavares

Oficina do Livro

ISBN 978-989-555-464-5

Nem sempre concordo com as opiniões expressas por Miguel Sousa Tavares na sua função de comentador da actualidade mas escreve livros fantásticos.

 

Lotaria Literária #86

Charneca em flor, 28.03.20

"E consegue convencer-se de que, de algum modo, foi capaz de substituir uma série inaceitável de sentimentos por uma série aceitável, ou seja, engendrou respeito a partir da confusão e admiração a partir da agitação, e de que esta alquimia lhe permite encarar a descida para o jantar num estado quase normal."

A praia do destino

Anita Shreve

Edições ASA

ISBN 978-972-41-3946-3

A história de um amor proibida, um romance com cheiro a maresia. Já que não podemos ir à praia...

Lotaria Literária #83

Charneca em flor, 26.03.20

"Tem a curiosidade apurada a par da cultura, e a vontade de fazer, de abrir espaços no espartilho da ditadura"

Snu e a vida privada com Sá Carneiro

Cândida Pinto

Dom Quixote

ISBN 978-972-20-4630-5

De entre as várias coisas que descobri neste desafio, percebi que tenho muitos livros da editora Dom Quixote. Foi por isso que peguei nesta biografia de Snu Abecassis, a sua fundadora. Possivelmente, os mais novos nunca ouviram falar desta personagem da nossa história recente. Os que conhecem o nome, sabem que era companheira do Primeiro-Ministro, Sá Carneiro, e que morreu com ele, em 1980, no acidente de aviação de Camarate. Mas, antes disso, esta mulher nórdica foi importantíssima para a cultura portuguesa ao fundar a Editora Dom Quixote, uma verdadeira pedra no charco no ambiente cinzento da ditadura.

Assim se fala... no Alentejo #5

Charneca em flor, 24.03.20

Hoje vou falar de uma palavra mais do nosso ambiente familiar. 

Caspinha

Muitas vezes era assim que a minha avó se referia a mim, "a caspinha".

O que é que acontece, eu penso que a minha avó dizia "a cachopinha" mas dizia tão rápido que soava a "a caspinha".

Sendo assim, cachopinha é diminuitivo de cachopa que quer dizer rapariga.

Pág. 1/4