"E assim, na carta habitual de ano novo, o sobrinho diz-lhe que desde a sua última carta 《o céu político》 《clareou》, que há razões para acreditar que nada de extraordinário venha a acontecer e apesar de nunca faltarem desapontamentos e da quantidade de exaltados que existem em Espanha e Portugal, não há motivos para receios nem para temer uma guerra luso-ezpanhola."

D. Fernando II 

Mini colecção Reis Consortes de Portugal

Maria Antónia Lopes

Círculo de Leitores

ISBN 978-972-42-4894-3

D. Fernando era austríaco e foi o rei consorte da Rainha D. Maria II. Segundo se constam viveram um grande e fértil amor. Os filhos do casal que vingaram (a morte à nascença era muito frequente) foram sete. A própria rainha acabou por falecer devido a complicações de um parto. Estiveram 17 anos juntos e tudo indicam que tenham sido muito felizes. O rei consorte foi muito importante para o desenvolvimento artístico português e era uma pessoa muito culta. Não era grande apreciador de política, era sim um homem muito ligado à família. Aliás a frase que destaco diz respeito a uma carta trocada com um tio.

A tradição associa-lhe a introdução da árvore de Natal em Portugal. A ele se deve a construção do maravilhoso Palácio da Pena bem como do Parque da Pena.