Por coincidência a última música que partilhei aqui, antes do interregno foi "Ai, Coração" de Mimicat, a representante portuguesa na Eurovisão.
Hoje regresso com a vencedora da edição deste ano. A vitória foi da sueca Loreen que interpretou a canção "Tattoo". Em 2012, Loreen já tinha ganho o Festival da Eurovisão tornando-se a primeira mulher a atingir este feito.
Este ano não prestei muita atenção ao Festival da Canção nem à Eurovisão mas, daquilo que vi, esta música não seria a minha opção para vencer o certame.
Veremos se a Eurovisão aterra em Estocolmo ou noutra cidade sueca.
Este ano não segui o Festival da Canção com muita atenção. Vi só algumas músicas e acabei por ver as semifinais e a final em diferido, maioritariamente. Não posso dizer que tivesse uma música preferida mas gostei de algumas.
A grande vencedora foi Mónica Mena que se apresentou com o nome Mimicat com a canção "Ai, coração". Aliás esta final foi imprópria para cardíacos uma vez que a votação foi muito renhida. O voto dos júris regionais levou a um empate entre Mimicat e Edmundo Inácio. O desempate só foi possível graças ao voto do público que deu o 2° lugar ao antigo participante do programa The Voice enquanto Mimicat ganhava o direito de representar Portugal no Festival da Eurovisão.
É uma musica alegre com uma sonoridade fora do habitual. Esperemos que obtenha um bom resultado.
Este livro maravilhoso inspirou o músico Rubel a criar a música que vos trago hoje. Quando a literatura se cruza com a música, o resultado é uma nova obra de arte.
Cá em casa há um grande fã do Festival Sanremo, em Itália, e eu acabo por dar uma espreitadela. Itália é um dos meus países preferidos e gosto muito da sonoridade da língua italiana. Sendo assim, hoje partilho o vencedor deste Festival e que já aceitou representar a Itália na Eurovisão.
"Due Vite" tem como tema a complexidade da vida e a forma como duas pessoas reagem aos desafios que a vida lhes coloca bem como a ideia de que é possível encontrar força no companheirismo, na amizade e no amor.
Um dos clubes de leitura a que pertenço mudou de nome e de fundamento. Antes era o Leitura Conjunta de Saramago e agora é o Clube de Leitura do Ponto Final. Parágrafo*. No mês de Janeiro, para assinalar o Centenário do poeta, foi proposto que se descobrisse Eugénio de Andrade. Confesso que só conhecia este poema que a Garota Não musicou recentemente.
Aliás descobri esta versão num podcast em que a Garota Não participou, o Liberdade para Pensar do Expresso.
É urgente o amor É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer.
Acompanho o trabalho de Luísa Sobral há muitos anos, provavelmente desde que voltou dos Estados Unidos da América onde esteve a estudar. Felizmente os últimos anos têm-nos trazido inúmeras mulheres compositoras/letristas com imensa qualidade o que não era frequente até há cerca de 15 anos atrás. Luísa Sobral é uma compositora muito talentosa. Afinal, conquistou, em conjunto com a interpretação do seu irmão Salvador Sobral, a nossa vitória no Festival da Eurovisão.
Em 2022, Luísa Sobral lançou o seu disco "DanSando" constituído por músicas muito alegres, na sua maioria. O disco termina com uma música muito especial para a qual foi lançado um vídeo no fim da semana passada.
A cantautora descreve assim esta canção:
“muitas das injustiças e violência a que as mulheres são expostas sem nunca desistirem da sua força”.
“Foi a pensar nessas mulheres que escrevi esta canção, sem saber que uns meses mais tarde morreria Mahsa Amini, uma mulher iraniana a quem foi retirada a vida por usar o hijab de forma inadequada. Nesse dia a minha canção tornou-se sobre ela também e sobre todos aqueles que quiseram vingar a sua morte com protestos, muitos deles perdendo a vida ao fazê-lo. Esta é a minha forma de protesto, pela Mahsa, pelas mulheres iranianas e afegãs, e por todas as mulheres que nas suas vidas e profissões se sentem inferiorizadas. Porque ainda acredito que o caminho seja para a frente, mesmo que às vezes se dê dois passos atrás”
A arte, seja qual fôr a sua forma, também tem a função de despertar consciências. E esta música é um bom exemplo disso.
Quando o fado se encontra com o flamemgo, o resultado é este
Sara Correia é uma mais potentes vozes do fado da actualidade. A fadista tem, apenas, 29 anos e o seu primeiro disco saiu em 2018 mas já tem o seu nome gravado no firmamento do fado.
Israel Fernández nasceu no seio de uma família cigana em Toledo e desde cedo que lhe foi inculcado o amor pela música flamenga. Tendo participado em concursos de talentos, gravou o seu primeiro disco em 2008 quando tinha 18 anos.
Sara Correia e Israel Fernández cruzaram-se na cerimónia de entrega dos Grammys Latinos onde estavam os dois nomeados. Saíram de mãos a abanar mas entre eles começou a despontar a amizade e a vontade de fazerem um projecto em conjunto. Assim nasceu "Bocas do Mundo".
Num dos livros que li em Dezembro, esta versão da conhecida música de Sting é uma das músicas preferidas da personagem principal. Não acham que é uma música inspiradora?!