Trocar prisão por leitura
Aqui há dias ouvi esta curiosa notícia na TSF, em que se conta que um juiz irianiano sentencia livros para castigar pequenos delitos. Ultrapassando o facto de poder haver um juiz que ache que ler é um castigo, até nem acho má ideia. Está mais que provado que a privação da liberdade, seja numa prisão ou um centro de detenção juvenil, nem sempre é o melhor remédio. Quantas vezes as prisões não são escolas de crime? Até porque quem esteve detido dificilmente se consegue reabilitar aos olhos da sociedade. Fica sempre com aquele estigma. Um delito de pouca gravidade, principalmente se não há antecedentes criminais, pode perfeitamente ser resolvido de outra maneira. Este juiz considera que obrigar estes criminosos a lerem livros, entregando um resumo posteriormente, é uma excelente forma de os reabilitar. Um exemplo a seguir pela nossa magistratura.